“Se a economia do nosso Estado está ruim significa dizer que os rumos do nosso estado não estão bem”. A citação resume análise feita pelo deputado federal Hildo Rocha, durante pronunciamento no Plenário da Câmara Federal, na semana passada.
A crítica está fundamentada em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados no início deste mês, que constatam a elevação do índice de desempregos no Maranhão, nos três primeiros meses de 2015.
O parlamentar ressaltou que, primeiro trimestre deste ano houve um aumento de 56 mil desempregados, em ralação ao último trimestre de 2014. “Em outubro, novembro e dezembro eram 199 mil. Em janeiro, fevereiro e março (2015) já são 254 mil desempregados”, lamentou.
Declínio
Os dados citados pelo deputado Hildo Rocha atestam que a economia maranhense deu uma guinada na direção contrária dos extraordinários avanços alcançados pelo Estado nos últimos anos. Basta comparar. Entre 2011 e 2012 o Produto Interno Bruto (PIB) aumentou de 52,1 para R$ 58,8 bilhões, segundo pesquisa divulgada pelo IBGE em novembro de 2014. Esse crescimento histórico levou o Maranhão a ocupar a 4ª posição, entre os Estados do Nordeste, e a 16ª no ranking da economia nacional.
Mas o exorbitante aumento de desempregados, nos três primeiros meses do ano, é um forte indício de que, ao contrário do virtuoso ciclo de crescimento vivenciado até dezembro de 2014, a economia maranhense rapidamente começou a definhar. O alarme soou. O alerta foi dado.