Antônio Pereira pede tramitação do projeto que define os limites de Senador La Roque

O deputado Antônio Pereira (DEM) protocolou requerimento na Mesa Diretora da Assembleia, pedindo o desarquivamento do seu projeto de lei 060/2014, que altera a Lei 6.169 e consolida os limites territoriais entre os municípios de Senador La Roque, João Lisboa, Amarante do Maranhão, Buritirana, Davinópolis e Imperatriz.

3

O democrata deixou claro que não quer criar embaraços aos prefeitos, mas com representante da região, tem obrigação de resolver os conflitos pela indefinição dos limites territoriais, especialmente em Senador La Roque, Buritirana e João Lisboa, onde o povo, insatisfeito, protesta para pedir a solução do problema.

O parlamentar informou que o município de Senador La Roque tinha uma população estimada em 20.793 habitantes, divididos numa área de 1.236,868 km2. Hoje, com as questões de litígio territorial com os municípios de João Lisboa e Buritirana, a população caiu para 14.315 habitantes e a área territorial para 746,74 km2.
Antônio Pereira informou ainda que mesmo com a população e a área territorial reduzida, Senador La Roque é responsável pelas políticas públicas de saúde de educação, saneamento básico, infraestrutura, vacinação, e funcionalismo dos quinze povoados transferidos, por medida judicial, para João Lisboa e Buritirana.

LEI E LITÍGIOS

Senador La Roque foi criado pela Lei 6.169/94, a Lei de Criação dos Municípios, e desde então teve seus limites territoriais contestados, porque assumiu os 34 povoados que participaram do plebiscito de 1994. Para tentar resolver o problema, a Assembleia aprovou a Lei 265/2001, de autoria do ex-deputado Hélio Soares.

A lei deixou “brecha” porque não houve consulta plebiscitária. Em 2009, Buritirana acabou ganhando o direito de requerer o controle dos povoados Olho D’ Água, Cajá Branca, Jenipapo, Novo Horizonte, Assentamento Belém, Assentamento Tabuleirão, Centro dos Machados, Ingarana, Passondas e parte do Açaizal.

A mesma posição foi tomada por João Lisboa, que em 2010, alegando inconstitucionalidade, ganhou o direito de controlar os povoados Arapari, Jatobá, Centro do Zezinho, Centro do Toinho, Lagoa da Cigana, Pingo de Ouro e Alvorada I e III. Depois da decisão da justiça, a arrecadação de Senador La Roque caiu 30%.

O prefeito de Senador La Roque, Chico Nunes (PV), reclama que desde 2010 João Lisboa e Buritirana recebem recursos das áreas em litígio, mas não fazem investimentos. “Buritirana e João Lisboa querem assumir os povoados à força, contra a vontade do povo, que protesta contra a divisão territorial”, denuncia.

 | Comente a matéria

Cirurgia Colecistectomia Videolaparoscópica realizada primeira vez na região Central do Maranhão

Parabéns ao Dr. Adriano Brandes e sua equipe de profissionais dedicados e capacitados que realizou com sucesso a primeira Colecistectomia Videolaparoscópica da região Central do Maranhão na cidade de Barra do Corda.

1

Equipe: Dr. Adriano Brandes e Dr. Josemar Serra (Cirurgia); Dr. Sthenio e Dr.David Coelho Sereno (Anestesia); Dr. Prelian Brandes (Ultrassonografia e Diretoria Clínica); Enfa. Eloisa Mota; Instrumentadora Irenilde Melo; Circulante Carmen Abreu; Administrativo Silvana Gonçalves; Diretora-geral Isabel Brandes.

Conheça mais sobre a cirurgia Colecistectomia Videolaparoscópica

Essa colecistectomia (também chamada de colecistectomia convencional ou colecistectomia por vídeo) é a mais usada atualmente, por ser minimamente invasiva. Além disso, suas vantagens são a recuperaçao no pós-operatório em menor tempo (o paciente sai do hospital no mesmo dia ou no próximo após a cirurgia) e o menor custo.
Ainda, estudos mostram que complicações se desenvolvem em apenas 4% dos pacientes e a taxa de mortalidade é bastante baixa (menor do que 0,1%).

2

Na remoção da vesícula biliar por videolaparoscopia, o cirurgião faz uma ou mais pequenas incisões no abdôme do paciente (de 0,5 a 1 cm) para a introdução de pequenos tubos cilíndricos, que contêm os equipamentos cirúrgicos e uma pequena câmera de vídeo, que guiará o procedimento.

A câmera de vídeo ilumina o abdôme do paciente e envia uma imagem aumentada a um monitor, onde o cirurgião tem uma boa visão da cirurgia e faz o processo manipulando os equipamentos.

Quando a vesícula é identificada, o cirurgião coloca clipes de titânio que apertam a artéria cística (que leva sangue à vesícula) e o ducto cístico (que leva o líquido biliar da vesícula em direção ao intestino). Fazendo isso, o cirurgião isola a vesícula e pode removê-la. O processo normalmente não leva mais do que 1 hora.

 | Comente a matéria