A Polícia Federal cumpriu um mandado de prisão preventiva, na manhã dessa quinta-feira (10), na cidade de Grajaú (MA), contra um empresário que mantinha trabalhadores em regime análogo à escravidão. Ele não teve a identidade revelada.
A prisão ocorreu na segunda fase da “operação sem descanso”, tendo sido a primeira fase deflagrada em abril deste ano, visando reprimir o crime de redução de trabalhadores à condição análoga à de escravo em carvoarias do Maranhão.
A investigação iniciou-se a partir do resgate de 11 pessoas no município de Mirador, em julho de 2021, pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Maranhão.
Os suspeitos poderão responder por cinco crimes de submissão de trabalhadores à condição análoga à escravidão (art.149 do Código Penal). As penas podem chegar a 40 anos de reclusão.
Tem que ser preso mesmo!