Duas funcionárias da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) foram feitas reféns por índios Guajajaras no fim da tarde dessa quarta-feira (27), na aldeia Apertado, próximo ao povoado Matusalém, município de Grajaú –Uma das funcionárias é lotada na regional da secretaria de Barra do Corda.
Por meio de uma carta, o cacique Raimundo Guajajara informou que as funcionárias estão sendo “bem tratadas”, pede melhorias e exige representantes da Seduc para negociação.
Entre as reclamações, estão: condições da educação na aldeia, a falta de repasses e o transporte precário na região. Além disso, os guajajaras reclamam que o Censo Escolar não é feito dentro da reserva indígena.
Ainda na quarta-feira, 27, outras duas pessoas feitas reféns já haviam sido liberadas.
Por volta das 11h desta quinta-feira, 28, um helicóptero do Grupo Tático Aéreo (GTA) da Polícia Militar (PM) do Maranhão pousou no pátio do Quartel de Grajaú, trazendo a assessora especial do governador do Maranhão, Flávio Dino, Simone Limeira, junto com ela, um representante da Fundação Nacional do Índio (Funai) e outro da Secretaria de Estado da Educação para negociar com os indígenas uma pauta de reivindicações ao governo e ao mesmo tempo a libertação de duas servidoras da educação que se encontram detidas pelos índios.
Para libertar os funcionários do governo, os índios exigem a secretária de educação, Áurea Prazeres e outros assessores especiais da Secretaria de Estado da Educação.
(Com informações do G1 MA e Grajaú de Fato)