Aproximadamente 90% dos bancários do Maranhão aderiram à greve nacional da categoria, que nesta terça-feira (4) completa 29 dias sem previsão para chegar ao fim.
A greve se fortaleceu ainda mais com a adesão dos gerentes e supervisores da Caixa Econômica, além de outros comissionados do Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia, em todo o Estado.
Em assembleia realizada nessa segunda-feira (3), os bancários decidiram reforçar, ainda mais, os piquetes nos bancos públicos e privados com o objetivo de pressionar os banqueiros e o Governo Federal (patrão dos bancos públicos) a retomarem as negociações, suspensas desde o dia 28 de setembro.
Os bancários do Maranhão reivindicam 28,33% de reajuste, PLR de 25% do lucro líquido distribuídos de forma linear, reposição das perdas salariais, contratações, isonomia, segurança, fim do assédio moral, das metas abusivas e das demissões imotivadas.
Enquanto nenhum acordo é consagrado, clientes de todo o Estado estão sendo prejudicados com o movimento paredista que não dá sinais de finalização.