Servidores estaduais, fiscais da Aged – Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão e demais funcionários estão, desde segunda-feira, 11, de luto e afirmam que ficarão assim até o próximo dia 25 – dia em que anunciam uma greve – caso o governo do estado continue protelando em não atender as reivindicações da classe de trabalhadores, no que diz respeito à valorização da atividade de fiscalização agropecuária no Maranhão, além de pagamento do adicional de insalubridade para os fiscais do campo, o qual é um direito concedido ao trabalhador, por trabalhos que expõem a saúde.
Caso a greve seja realmente estabelecida no dia 25, todos os trabalhos de fiscalização da AGED, incluindo as Blitz, fiscalização a propriedades de risco, a matadouros, a salgadeira, lixões, rodoviárias, aeroportos, entre outros, serão suspensos. Não vai haver também fiscalizações nas barreiras fixas entre um estado e outro, do gado que entra e sai, prejudicando totalmente os nossos estados vizinhos e vice-versa.
Sem falar que vai comprometer, no geral, a campanha de febre aftosa desse ano, a qual acontece neste mês de Maio, resultando, assim, numa queda dos índices de vacinações. Acarretando grandes danos ao estado.
De acordo com o Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária do Maranhão (SINFA), os servidores se dizem enganados pelo novo governo.
“Até agora, esperamos com boa vontade e disposição o governo para negociarmos, mas, passados os cem primeiros dias da lua de mel do governo Flávio Dino (PCdoB) vamos endurecer o diálogo em torno das nossas reivindicações”.
QUEM VALORIZA PAGA DIREITOS