No Maranhão registra 80 casos de microcefalia, a cidade de Barra do Corda aparece em 5ª lugar com 03 casos segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde.
Os números aumentam a cada dia de bebês que nascem, infelizmente, com microcefalia no Maranhão, conforme revelado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), que acompanha o emblemático vírus originada pelo mosquito Aedes aegypti.
No Maranhão, foi registado até na noite desta segunda-feira (21), de acordo com o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), 80 casos de bebês com microcefalia em 38 municípios.
O zika vírus é uma infecção causada pelo vírus zikv, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue da febre chikungunya.
De acordo com a Secretaria de Saúde, foram afetados os municípios de Açailândia (1), Aldeia Altas (1), Axixá (1), Barra do Corda (3), Buriticupu (6), Buritinara (1), Campestre (1), Caxias (1), Chapadinha (1), Codó (1), Coroatá (2), Davinópolis (1), Dom Pedro (2), Esperantinópolis (1), Grajaú (1), Humberto de Campos (1), Imperatriz (5), João Lisboa (1), Loreto (1), Mata Roma (1), Miranda (1), Paraibano (1), Pedreiras (1), Pio XII (1), Presidente Dutra (2), Santa Inês (2), Santa Rita (1), Santo Antônio dos Lopes (1), São Domingos do Azeitão (1), São Francisco do Brejão (1), São João dos Patos (2), São José de Ribamar (5), São Luís (21), Senador La Roque (1), Timon (2), Trizidela do Vale (1), Turiaçu (1), Urbano Santos (1) e Viana (1).
Dentre os casos apresentados, um óbito ocorreu em São José de Ribamar.
É altamente recomendável que se evite a gravidez no momento.
Médicos recomendam que mulheres evitem gravidez
Ministério da Saúde já registrou, em pouco mais de três meses, 399 casos de recém-nascidos com microcefalia
O diretor de vigilância de doenças transmissíveis no Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, diz que é “altamente provável” que o surto de microcefalia tenha relação com uma possível infecção das gestantes pela zika vírus, doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o infectologista Artur Timerman, presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses, desaconselha as mulheres a engravidarem agora, mesmo aquelas que moram em regiões sem surtos de zika.
O presidente eleito da Federação dos Ginecologistas e Obstetras, Cesar Fernandes, ressalta que as mulheres que moram em regiões endêmicas para zika devem adotar “uma anticoncepção efetiva”. Já nas demais regiões “o princípio da precaução deve ser adotado”.
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse nesta quarta-feira, 18, que as mulheres que querem engravidar devem avaliar os riscos junto com a família e médicos.
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